Recordar é viver:
1 - Em agosto de 2005 o Governo Lula reconheceu junto à ONU o aborto como direito humano. (Sim, para a ONU, matar faz parte dos direitos humanos).
2 - O Projeto, conhecido como Substitutivo do PL 1135/91, se aprovado, descriminaliza totalmente a prática do aborto, tornando-o livre por qualquer motivo DURANTE TODOS OS NOVE MESES DA GRAVIDEZ, DESDE A CONCEPÇÃO ATÉ O MOMENTO DO PARTO. Votado em 2007 na Câmara, o projeto foi derrubado por 33 votos a zero na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara e por 57 votos contra 4 na Comissão de Constitucionalidade da mesma Câmara. Mesmo assim, foi novamente desarquivado graças ao esforço pessoal do Deputado José Genoíno do PT, que conseguiu encaminhá-lo para o plenário da Câmara, onde deverá ser votado novamente por todos os deputados. (Coisa a qual políticos como o Sr. Deputado Federal Miguel Martini, dentre outros tentam evitar).
3 - Em abril de 2006 a descriminalização do aborto foi oficialmente incluída pelo PT como diretriz do programa de governo para o segundo mandato do Presidente Lula.
4 - Em 27 de setembro de 2006, o próprio Presidente Lula incluiu o aborto em seu programa pessoal de governo para o segundo mandato, em um caderno de 24 páginas intitulado “LULA PRESIDENTE”.
5 – Debate sobre o aborto volta a divide o Partido dos Trabalhadores. Após 20 anos, o debate sobre a descriminalização do aborto (ou seja, legalização do aborto) volta a dividir o Partido dos Trabalhadores e reacende a discussão interna sobre a liberdade de os membros do PT votarem de acordo com suas convicções pessoais (Isso em plenos tempos de democracia).
E claro, como sempre, são fatos que por motivos escusos a mídia faz voto de silêncio, e por tal cabe a nós Cristãos a difusão destas notícias.
Em relação ao aborto vale ainda relembrar a posição da Santa Igreja sobre: “A vida humana deve ser respeitada e protegida de maneira absoluta a partir do momento da concepção. Desde o primeiro momento de sua existência, o ser humano deve ver reconhecidos os seus direitos de pessoa, entre os quais o direito inviolável de todo ser inocente à vida."
Antes mesmo de te formares no ventre materno, eu te conheci; antes que saísses do seio, eu te consagrei (Jr 1,5[a27] ).
Meus ossos não te foram escondidos quando eu era feito, em segredo, tecido na terra mais profunda (Sl 139,15).
Desde o século I, a Igreja afirmou a maldade moral de todo aborto provocado. Este ensinamento não mudou. Continua invariável. O aborto direto, quer dizer, querido como um fim ou como um meio, é gravemente contrário à lei moral: Não matarás o embrião por aborto e não farás perecer o recém-nascido. Deus, senhor da vida, confiou aos homens o nobre encargo d preservar a vida, para ser exercido de maneira condigna ao homem Por isso a vida deve ser protegida com o máximo cuidado desde a concepção. O aborto e o infanticídio são crimes nefastos” (CEC n°: 2270,2271)”.
Outros documentos eclesiais a respeito do aborto:
CIC (Código do Direito Canônico) cân. 871, 1398; Constituição Pastoral, GS 27 e 51; “Sobre o respeito a vida humana e a dignidade da procriação”, Dominus Vitae, Ed. Paulinas, pág 61; “Sobre o valor da vida”, Evangelium Vitae n° 53”; Valores Básicos da Vida e da Família (Documento da CNBB n° 18); Jubileu das Famílias 14-15 de outubro de 2000.
Fonte: http://www.comshalom.org/webforum/index.php?topic=597.0
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